Raquel de Queiroz - O Centenário Por:Manoel Severo

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Esta semana o Brasil comemora o centenário de uma de suas mais festejadas escritoras, neste último dia 17, a cearense Raquel de Queiroz, completaria cem anos de vida. A nossa grande escritrora e poeta, a humilde homenagem do Cariri Cangaço.

"Comecei a escrever uma peça sobre Maria Bonita, mas a força do Cego era tão grande que tomou do conta da peça, daí escrevi Lampião..."

A escritora Rachel de Queiroz (1910-2003) nasceu em Fortaleza, num 17 de novembro. Ainda jovem, aos 20 anos,escreveu O Quinze, livro que lhe seria o principal da sua carreira e um dos grandes do modernismo brasileiro, que teve no Nordeste as suas principais contribuições no gênero romance.

Romance é como gravidez. Aquilo fica dentro de você, crescendo, incomodando, até sair.
"Quando falo que meus livros saem em intervalos de quinze anos, não estou fazendo charme. Esse é o meu tempo. Memorial de Maria Moura, meu último livro, é de 1992. Antes dele, tinha publicado Dora, Doralina, em 1975. Foram, portanto, dezessete anos de intervalo. Outro romance, agora, só daqui a quinze anos."

CARIRI CANGAÇO
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2 comentários:

Anônimo disse...

Cariri Cangaço,parabéns pela lembrança e singela homenagem a esta grande mulher e grande escritora de nosso Ceará.

Valéria Carvalho
Quixadá

José Mendes Pereira disse...

Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza no dia 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de novembro de 2003.

Amava o que fazia. Tradutora, romancista, escritora, jornalista e uma excelente dramaturga. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

Em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa. É considerada por muitos como a maior escritora brasileira.
Era filha do casal Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, sendo a mãe descendente da família de José de Alencar.
Em 1917, o nordeste foi assolado pela seca, e ela mudou-se com seus pais para o Rio de Janeiro e posteriormente para Belém do Pará. Dois anos depois Raquel de Queiroz retornou a sua cidade.
Em 1925 concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição. Trabalhou no jornal “O Ceará”, escrevendo crônicas e poemas de caráter modernista sob o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, “História de um Nome”.
Ficou famosa com o romance “O Quinze”. Preocupada com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, destacou-se no desenvolvimento do romance nordestino.

José Mendes Pereira – Mossoró-RN>